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terça-feira, 18 de setembro de 2007

Carta ao grande amor

Hoje acordei novamente em teus braços, nus, como nossas moradas. Abençoado o dia quando me deito com você. Mesmo cedinho e com muita preguiça retorno a minha casa. Tenho os meus afazeres, ando sentindo a brisa na cara, o vento delicioso que só aparece às seis da matina. É uma viagem chegar até o meu destino, mas ouço os afrosambas e nada parece tão longe. Sei que você irá partir novamente, ficarei a tua espera como é de costume. Grande amor você pode ir pra onde quiser, quando quiser, a saudade será a mesma, não importando se irás ficar longe dois dias ou seis meses. A vontade de te esperar me basta. De te ter em meus braços novamente me tranquiliza. Sou feliz quando tu me embala, me sorri feito um anjo. Carrego em mim a esperança de um grande amor que é você. Eis a carta que tu pedistes: Carta ao grande amor, feito os versos de Vinícius.

Um comentário:

Anônimo disse...

este vento delicioso só aparece as seis da matina mesmo. Incrivel