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sábado, 11 de agosto de 2012




Eu acho que não quero ter que querer coisa alguma.

Não quero ficar criando expectativas.

Parar de me machucar.

E aceitar o não mais inaceitável.

É que ainda trago marcas do passado.

E necessito de mudanças.

Sou tão guerreira em alguns instantes.

Em outros sou apenas solidão.

Não sou a Gabriela de ninguém.

E ouço Tom Jobim apenas para me torturar.

Por que lexotan não cura dores?

E esse dia que não passa.

Hemingway tinha toda a razão.

Eu já sei o que vai acontecer.

Deveria estar acostumada.










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