Total de visualizações de página

sábado, 15 de junho de 2013

amor

O amor veio,
deu um drible.
me fazendo de panaca.
E foi-se embora.
Não disse adeus,
nem até logo,
virou a esquina,
desarmado,
sem olhar pra trás.
O amor me usou,
me fez de gato e sapato,
me contagiou a toa.
Fez de mim um pequeno escravo,
que agora não tem mais serventia.
O amor,
trouxe esperança.
Me virou do avesso.
Insistiu.
E pisoteou sem mais nem menos.
O amor,
pede vinho, pede colo,
pede cigarros,
pede calma.
O amor,
me deixou inerte.
Com medo.
O amor,
me fez parar de dizer "Eu te amo",
me fez comer 3 pés-de-moleque,
me fez sonhar acordado.
O amor,
abriu o peito,
mostrou-me o que não queria ver.
O amor,
acabou-se.
O amor,
me tornou patético.
O amor,
me deixou só,
livre,
sem rodeios,
nem leveza.
O amor,
vai me fazer encarar o futuro,
de olhos abertos,
sem esperar.

Nenhum comentário: