Talvez queira me enganar de novo.
Invariavelmente é o meu destino.
Dormir de olhos abertos.
Prossigo.
E de pensar que só queria ajudar.
Desalento.
Estúpida ideia de tentar ser sem ter sido.
O coração que estava manso,
me atrapalha a vida.
Vontade de ir comprar cigarro,
e não voltar, como fez meu bisavô.
Projetos, projéteis, desengavetam.
Era pra ser só.
Na medida do possível o corpo aguenta.
Mas a alma pesa.
Controlo os meus instintos,
dizem que é a maturidade.
Da velha leoa,
que não se desfaz.
Olhos d´água, de relance, não acredita mais.
Leio poesias.
Ana C. tinha toda a razão.
Incansável,
não foi domada.